O “Sopro de Esperança” do professor Marco Elísio na inauguração da ETE inacabada

Um passarinho está me dizendo bem ao pé do ouvido que estes convites para secretários municipais, não só o da vez, o Rosse Andrade, mas todos eles, de nada adianta. Eles, os secretários já têm na ponta da língua o que vão dizer, o que vão apresentar. Os vereadores vão ficar perguntando isto e aquilo e no final… fica assim: “a gente está resolvendo, temos projeto, será um grande investimento, mas faremos”, e blá-blá-blá.
Mas, diante das explicações que todos já conhecem, diante das promessas de melhorar e fazer, vai um longo caminho. Eles dirão: as chuvas estão por vir e não dá para fazer uma obra deste tamanho em tempo chuvoso” e mais blá-blá-blá.
Quando as obras são para resolver problemas que surgem por causa do período chuvoso, elas devem ser feitas no período seco e todo mundo sabe disto. Ou será que eles não sabem em quais meses as chuvas caem ou ainda nunca viram a avenida Jove Soares inundar?
É inconcebível vereador perder tempo fazendo convite para explicações vazias, secas e sem nenhum comprometimento.
O que vereador deveria fazer? Denunciar no Ministério Público que as obras necessárias não estão sendo feitas e ao contrário, só pensam em impermeabilizar ainda mais o solo. Parece que estão apostando em um dilúvio.
Muito triste ver empresários da avenida Jove Soares fechando seus negócios. É muito triste ver famílias perdendo aquilo que compraram com seu trabalho ir embora, levado pelas águas. E quem se importa? Depois vem o discurso que foi um temporal atípico. Falta de paciência com esta má vontade com o povo. Aliás nem sei se é mesmo má vontade. Está mais para medo de fazer, gastar milhões e não funcionar e serem responsabilizados depois.

Um sopro de esperança
Outro dia estava na cozinha e me lembrei do dia que o professor Marco Elísio me assistia cozinhar e a gente falava das suculentas e de outras coisas. Aí me veio o nome dos livros de sua autoria na cabeça e ligando o título dos livros, “Um Sopro de Esperança” à ventania que aconteceu na inauguração da ETE, que não está acabada de verdade, entendi tudo.
Entendi que o professor, contrariado por ter seu nome ligado a uma coisa inacabada, que finge ajudar o meio ambiente, deu um sopro derrubando tudo. Bem feito! Boa, professor Marco Elísio, boa!