Observatório da Corte

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2021
Que este ano acabe mesmo logo. Já deu. Ninguém conseguiu ter sossego, ter paz. As esperanças do mundo inteiro estão nas vacinas que, como um presente de natal, o mais esperado de todos, estão chegando a todos os lugares do planeta. Claro que 2021 ainda terá muitos sobressaltos na vida de todos, a economia mundial não vai se fortalecer num piscar de olhos, os empregos não vão surgir do nada e não estaremos ainda livres das máscaras, dos cuidados com o álcool em gel, etc., mas será um recomeço para todos.
A globalização. Então é isto a tal globalização. Até para padecer de um vírus tão letal estamos todos juntos, todos trocando conhecimentos, tecnologias para buscar a cura. É, a cura, cura mesmo não virá decerto, mas conseguiremos controlar este vírus como já fizemos com outros.
O homem é tão poderoso, tão inteligente, tão magnífico, mas vem uma coisinha de nada da qual a gente só conhece o desenho de uma bolinha, até simpática e o derruba. Um mosquitinho de nada surge nas águas e o derruba. Uma bactéria o derruba. Um fungo o derruba. Esta poderosa espécie, o homem, perde para estes seres invisíveis fácil, fácil. E estes invisíveis ainda podem contar com a ignorância e o desprezo de milhões de humanos “inteligentes” que não acreditam neles e assim prolongam suas existências.
É preciso sobreviver mais alguns meses para que a vacina, a tão esperada vacina contra o vírus, seja aplicada no maior número possível de humanos por todo o planeta para que o homem tenha controle sobre este bichinho e, quem sabe um dia, consiga destruí-lo de vez.
As festas de fim de ano devem ser comedidas, até porque na verdade a gente nem tem muito que comemorar. As famílias procurem limitar suas ceias às pessoas que moram numa mesma casa e por meio de vídeos se confraternizem. Precisamos sobreviver mais alguns meses.
E para os mais jovens, que acreditam serem invencíveis, que estão se achando muito espertos em fazer aglomerações clandestinas, prestem atenção na divulgação dos contaminados, na faixa etária dos doentes. E nem pensem também que, como são saudáveis, não morrerão porque aqui em Itaúna, só nesta semana que passou três pessoas morreram sem ter doenças crônicas, sem ter as chamadas comorbidades.
Precisamos sobreviver mais alguns meses.

Vacinas para Itaúna
Agora com a decisão do STF de que estados e municípios podem adquirir suas próprias vacinas e levando em consideração que elas nem são tão caras assim, o prefeito Neider Moreira podia mesmo dar um presente aos itaunenses que lhe deram este segundo mandato e adquirir vacinas para a população de Itaúna. Investir nas vacinas para a cidade vai permitir que a economia da cidade volte ao normal mais depressa e menos pessoas sofrerão com a doença ou com a perda de parentes e amigos.

Zenaide Gomes

Zenaide Gomes

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