Observatório da Corte

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Fiscalização
Por experiência própria esta coisa de denunciar locais que não respeitam as regras de higiene e conduta para evitar a propagação do coronavírus não funciona a contento.
Não foi uma ou duas vezes somente que tentei levar a fiscalização a lugares que expõem de forma absurda a saúde dos clientes. E não foram denúncias anônimas ou feitas a um dos órgãos fiscalizadores. Foi denúncia feita a quem dirige um destes órgãos. Mas nunca foi levada a cabo. Espero que não seja por causa do horário que a fiscalização teria que ser feita, bem depois do horário de expediente dos órgãos públicos porque a fiscalização não deve ter hora, principalmente por que os abusos são, em sua maioria, à noite. E assim acontecem as aglomerações, os shows musicais em bares e restaurantes sem a menor preocupação com a saúde dos que frequentam, apenas com o intuito de atrair mais e mais pessoas.
Quem é dono de bar e restaurante não chama atenção de cliente que está descumprindo as regras da pandemia. Pode até registrar, ver o que está acontecendo, mas não faz mais que isto para não perder o cliente.
Então os órgãos fiscalizadores têm que andar por toda a cidade, indo a locais de público maior, fiscalizando cozinhas, higiene de mesas e cadeiras e copos e tudo que é usado em um local como estes.
Nas redes sociais, que é hoje o local onde a população discute todos os problemas da cidade, as reclamações são muitas, as denúncias são muitas, principalmente de bares na avenida Jove Soares que se comprometeram a seguir regras para a reabertura e hoje estão sempre lotados e com pessoas sem máscara.
Ainda por experiência própria tem supermercado na cidade que nunca, nunca limpa os carrinhos depois do uso por uma cliente. Nunca. Apenas voltam para o lugar onde ficam sem o menor cuidado.
Outra coisa que dá angústia de ver são as pessoas o tempo todo consertando a máscara que é grande demais para o rosto e fica caindo.
E ainda sobre máscaras, já foi falado aqui uma vez e voltamos a repetir. A máscara fica ali, jogada dentro do carro ou da bolsa. Na hora que sai do carro a pessoa coloca a máscara que sai sofrida do lugar onde estava, seca já do molhado de saliva de ontem, mas não livre de possível contaminação, sujinha e vai para o rosto passear pelas ruas, locais de comércio, etc. De volta ao carro a máscara é novamente jogada dentro da bolsa ou do porta luvas para aguardar o próximo passeio. Duro, né? E não é ficção não. Mais uma vez experiência própria.
Então a fiscalização deve ir para a rua, fazer “um arrastão” por bares e comércios todas as noites sob pena de que senão for assim o vírus não vai nos deixar tão cedo.

Zenaide Gomes

Zenaide Gomes

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