Variante Ômicron já circula em Itaúna

Os dias mais tranquilos com a propagação do novo coronavírus se passaram. Os últimos boletins divulgados pela assessoria de Comunicação da Prefeitura de Itaúna trazem registros sempre crescentes de novos casos desde a última quarta-feira, dia 22 de dezembro. Antes desta data o último caso registrado foi no dia 16 de setembro.

Desde então, 22 de dezembro, Itaúna registrou 60 novos casos de covid, completados com os 11 casos das últimas 24 horas.

Os casos ativos também registraram aumento. Hoje 63 pessoas estão contaminadas e uma delas, com idade entre 30 e 40 anos está hospitalizada em tratamento no Centro de Terapia Intensivo – CTI Covid- do Hospital Manoel Gonçalves.

Itaúna confirma três primeiros casos da variante Ômicron na cidade

A Superintendência Regional Oeste de Saúde de Minas confirmou hoje, 28 de dezembro, os três primeiros testes positivos em Itaúna pela variante Ômicron do novo Coronavírus. Tratam-se de três pacientes do sexo feminino com idades de 27, 35 e 42 anos respectivamente. Em todos os casos as mulheres se encontram bem, sem necessidade de internação hospitalar. Destaque na condução da pandemia por sua total transparência, a Prefeitura de Itaúna reforça mais uma vez que o momento é de atenção, sem pânico, com cuidados básicos e esquema vacinal completo.

Estudos em todo o mundo estão pintando um quadro consistente de que a Ômicron é menos agressiva do que a variante Delta, com uma chance até 70% menor de pessoas infectadas acabarem no hospital. Em coletiva realizada hoje, 28, o secretário estadual de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti , destacou que as evidências apontam que a Ômicron é mais contagiosa, mas provoca casos menos graves. “Ela tem uma lesão pulmonar menor do que as outras variantes, apesar de ter uma carga viral na mucosa oral nasofaringe maior. Ou seja, ela é mais infectante, mas causa menos doença pulmonar. Geralmente, as doenças pulmonares e de coagulopatias que são as maiores causas de óbito da doença”, afirmou.

Gripe

Em todo o país há um aumento exponencial nos casos de síndrome gripal. O vírus da gripe influenza circula durante todo o ano porém, em dezembro, o crescimento de casos é maior e mais evidente. Dentre outras situações, a baixa cobertura vacinal tem sido hipótese relevante para a incidência aumentada de casos. Em qualquer caso a busca de orientação médica é indispensável, bem como a testagem. Em Minas Gerais, segundo o Governo do Estado, certa de 73% do público-alvo já tomou a vacina contra a gripe.