Provedora pede à imprensa que divulgue o estado de calamidade do Hospital Manoel Gonçalves

Provedora pede à imprensa que divulgue o estado de calamidade do Hospital Manoel Gonçalves

A provedora do Hospital Manoel Gonçalves, Marilda França Chaves, enviou comunicado à imprensa itaunense para que esta divulgue o estado de calamidade em que se encontra o único hospital da cidade. Os leitos já estão em 160% de ocupação, os pontos de oxigênio estão todos sendo usados e o pessoal de atendimento, como médicos, enfermeiros e demais profissionais da saúde, exaustos com a enorme demanda de pacientes que precisam cuidar.
Ela pede que a imprensa espalhe, mais uma vez, a necessidade da colaboração da população itaunense obedecendo aos protocolos de distanciamento, do uso de álcool em gel, uso de máscara, mas principalmente o distanciamento. Com o feriado prolongado que se aproxima de quinta até a próxima segunda-feira para os servidores municipais, a cidade corre o risco de aumentar ainda mais os casos. As novas variantes estão chegando ao interior de Minas e são mais infecciosas e mais perigosas para os pacientes. Segue o apela da provedora à população:

“A Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Sousa Moreira, através de sua provedora Marilda França Chaves, vem mostrar para a comunidade de Itaúna e sua microrregião, a situação
em que o Hospital de se encontra hoje.

  • Considerando que está sendo ocupada toda a estrutura física do Hospital, inclusive com a utilização de todos os pontos de oxigênio e a impossibilidades física de se instalar outros pontos;
  • Considerando o o aumento da demanda de pacientes respiratórios, estando hoje com uma ocupação de 70 leitos, enquanto a capacidade é de 42 leitos Covid, incluindo ai os leitos de UTI;
  • Considerando a utilização de todo o contingente de pessoal que já não
    consegue atender à demanda de pacientes;
  • Considerando que todos os outros serviços permanecem com funcionamento pleno;
  • Considerando o estado de calamidade financeira e funcional pelo qual passa o Hospital, sem financiamento para os excessivos gastos com a Covid-9;
    -Considerando a necessidade de se promover um trabalho de conscientização da população para que
    evite aglomeração, atenda aos protocolos de cuidados contra a Covid-19 e evite sua vinda ao Hospital optando por procurar os postos de saúde;
  • Considerando que o Hospital não dispõe , portanto nem de espaço físico, nem de ponto de oxigênio, tampouco de leitos, os quais já ultrapassaram, em menos de 24 horas, uma ocupação de 160%, decide:
    Comunicar à imprensa escrita, falada e televisiva, com o fim de propagar a notícia para a população, única forma de se evitar o expressivo número de atendimentos e de óbitos ocorridos diariamente.
  • Dra. Marilda França Chaves
    Provedora”
Redação

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