Vício por telas: crianças exageram no uso e sofrem consequências

Vício por telas: crianças exageram no uso e sofrem consequências

Ex-deputado estadual Gustavo Mitre, ainda no exercício de seu mandato, protocolou projeto de lei que institui Semana de Conscientização e Desintoxicação Digital em Crianças e Adolescentes (divulagação).

Os jornais diários mineiros ‘O Tempo’ e ‘O Super Notícias’ desta semana publicaram uma interessante reportagem do jornalista Anderson Rocha sobre o tema. A matéria publicada destaca que o vício em celular e jogos tais como a dependência em drogas.

Já sentiu uma angústia por estar sem o celular? Trata-se de nomofobia, uma espécie de compulsão que afeta crianças e adultos. Júlia Machado Khoury, psiquiatra e doutora em medicina molecular pela UFMG, rastreou pessoas viciadas em telas no estudo “Caracterização dos aspectos neuropsicológicos e fisiológicos da dependência de smartphone”. “A gente viu o cérebro delas por dentro na hora em que elas faziam as escolhas. As pessoas que tinham vício em smartphone tinham maior tendência de escolher com uma impulsividade, valorizavam mais escolhas que ganhavam no curto prazo”, explica. Segundo Khoury o comportamento é muito parecido ao que gera o vício em drogas e jogos de azar.

Sobre o tema, o ex-deputado estadual Gustavo Mitre já havia protocolado projeto de lei que segue em tramitação e que trata da criação de uma Semana de Conscientização, Prevenção e Desintoxicação no Uso de Dispositivos Eletrônicos.

Segundo o ex-parlamentar, a intenção do projeto é promover a orientação técnica para toda a população com participação de equipe multidisciplinar, se possível com presença de médicos, psicólogos, policiais, professores, dente outros profissionais. O objetivo também é de alertar sobre os ricos e possíveis consequências do uso excessivo de telas no acesso de conteúdos digitais.

Mitre destacou ainda que muitas crianças tem evitado brincadeiras físicas e interações pessoais para mergulhar cada vez mais em um fechado mundo digital. Ocorre que esta exposição excessiva começa pelo risco de serem vítimas de pedofilia, abusos, golpes e tantos outros males imediatos, advindas da falta de interação social.
O ex-deputado ainda demonstrou sua preocupação com o aumento da obesidade, a falta de atividade física, depressão e ansiedade em crianças e adolescentes, fatores que a ciência já associa ao uso imoderados de telas.

Redação

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