Sabe o que significa o valor, 420 reais, da cédula falsa passada em Minas? E por que é associado à maconha?

Sabe o que significa o valor,  420 reais, da cédula falsa passada em Minas?  E por que é associado à maconha?

4:20, descubra porque esse horário é tão famoso entre os maconheiros.

Um idoso, de 75 anos, da cidade de Uaí, foi lesado por um conhecido que lhe devia R$100,00. O homem usou uma nota de R$ 420,00 pagar o idoso que, mesmo tendo desconfiado da cédula devolveu R$ 320,00 de troco.

Releia a notícia: Idoso recebe nota de R$ 420 como pagamento de empréstimo e devolve R$ 320 de troco para golpista em MG – Gazeta Itaúna (gazetaitauna.com.br)

20 de abril, ou 4/20 no formato de data americano, é um dia muito significativo para os maconheiros. Esse é considerado o horário ideal para acender um baseado, e os espaços em que se pode fumar maconha são rotulados como “420 friendly”. O termo ficou tão popular que foi adicionado ao Oxford English Dictionary, usado para se referir ao “ato de fumar maconha”. 

De onde surgiu a expressão 4:20?

A história começa na Califórnia no início dos anos 1970, quando um grupo de estudantes do ensino médio – conhecidos como “Os Waldos”, decidiram ir procurar um esconderijo de maconha, que um conhecido, um oficial da Guarda Costeira tinha abandonado na floresta da estação da Guarda Costeira Point Reyes por medo de ser pego por seu comandante.

Um dos amigos desenhou um mapa, que trouxe para o resto dos Waldos. Os meninos decidiram se encontrar com uma estátua de Louis Pasteur em seu campus do colegial às 4:20 para começar a procurar a maconha. Eles fumaram em todo o caminho até lá”.

Como não acharam a maconha na primeira busca, os Waldos se encontrariam às 4:20. todos os dias para continuar a procura, embora admitam – mais de quarenta anos depois – que nunca encontraram o esconderijo mítico. O horário do encontro ficou, e tornou-se o termo de gíria do grupo para fumar maconha. “Nós lembrávamos um ao outro nos corredores que íamos nos encontrar em Louis às 4:20”, disse Capper. E “420 Louis” rapidamente se tornou apenas “420”.

A popularização do termo 4:20

A medida que o grupo de amigos se tornava maior, mais pessoas dentro de seu círculo social adotaram o termo para suas próprias atividades de fumar maconha. Anos depois, eles viram “420” esculpidos em bancos de parque e pintados com spray em pontes, disse Capper. Mas a popularização mesmo do termo aconteceu quando um dos integrantes do “Os Waldos” apresentou o termo a seu amigo Phil Lesh, que por acaso era o baixista do Grateful Dead. E foi aí que o termo realmente decolou.

“O que começou como um pequeno código privado, uma piada secreta, se transformou em um fenômeno mundial”, disse Reddix. Capper e Reddix, dois integrantes do grupo, dizem que têm provas físicas reais de que “Os Waldos” cunhou o termo. “Mantemos a evidência trancada em um cofre em São Francisco”, disse Capper. “Isso é material histórico.”

A prova física seria um recorte do jornal San Rafael High School de 1974. No jornal, um dos “The Waldos”, quando fez uma pergunta sobre seu melhor conselho para a turma de formandos, simplesmente respondeu “420”.

Mesmo sendo uma expressão bem antiga, o 4:20 parece estar cada dia mais atual, e um termo difundido mundialmente. Ele não é apenas um feriado para fumantes, mas é cada vez mais utilizado pelo time de marketing para marcas legais de maconha como MedMen e Eaze.

Fonte: 4:20 tudo que você precisa saber sobre o horário preferido do maconheiro (maconhabrasil.com.br)

Nota em Unai era brinde de loja

Segundo a loja em seu Instagram era apenas um brinde e não era cédula falsa já que não existe um cédula neste valor no país para ser falsificada. A marca Chronic aborda em suas peças, camisas, temas como a descriminalização da maconha. A empresa vai cobrir o prejuízo do idoso, Gerson José Pereira, de 75 nos, da cidade de Unaí.

Leia o que a empresa postou no seu perfil:


chronic420oficial

MARKETING DE GUERRILHA! 🦥

Sexta-feira (30/07) viramos notícia nacional pela 3ª vez.

O caso aconteceu em UNAÍ-MG. O senhor Gerson José Pereira, de 75 anos, recebeu a nota de 420 NÃO REAIS como pagamento de um empréstimo de R$100 e ainda devolveu R$320 de troco. Um ponto curioso disso tudo é que a mídia continua a tratar a nota como FALSA, mesmo sabendo que essa tipificação não se encaixa tratando-se de uma “cédula” que não existe oficialmente.

Teríamos a mesma repercussão se a nota não levasse as folhas de Ganja?

Desta vez, infelizmente, alguém foi lesado por esse ato de má fé e nós daremos um jeito nisso. Entramos em contato com a família do senhor e vamos ressarcí-lo com R$420, uma caixa de produtos e, claro, um plaquê com as verdinhas.

No mais, continuaremos utilizando a arte pra chocar e trazer reflexão. Nunca será só um nome de marca estampado no tecido.

Ps* A nota foi criada por @caiovenom e @_alente e está amparada no artigo 5 da Constituição – Liberdade de expressão e artística.

N I N G U É M G U E N T A®️
Muito Rua pra ser street.

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *