Preso empresário de 73 anos suspeito de abusar de pelo menos cinco funcionárias em Minas

Preso empresário de 73 anos suspeito de abusar de pelo menos cinco funcionárias em Minas

Em Campina Verde, Triângulo Mineiro, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), na tarde dessa segunda-feira (13/2), cumpriu mandado de prisão preventiva contra um homem, de 73 anos, investigado por crimes sexuais cometidos contra sete funcionárias do supermercado do qual é proprietário.

As investigações, conduzidas pela Delegacia em Campina Verde, iniciaram em dezembro do último ano, após denúncia de uma vítima menor de idade. O inquérito policial foi instaurado e apurado que o suspeito assediava as colaboradoras a fim de manter relações sexuais com elas sob ameaça de demissão.

Os levantamentos indicam, ainda, que o investigado induzia à prostituição funcionárias menores de 18 anos de idade, oferecendo-lhes dinheiro para manter relação sexual com elas. Também houve relatos de comportamentos, por parte do empresário, com conotação sexual, como a forma de tocar as mulheres que ali estavam trabalhando.

Por fim, um dos episódios revelados à polícia por uma das vítimas é de que, além de assediar e praticar importunação sexual, o suspeito teria tentado estuprar uma das funcionárias, agarrando-a e ordenando que ela tirasse a roupa. Ele só não conseguiu cometer o abuso porque a vítima fugiu.

Diante das apurações, a PCMG representou pela prisão do investigado, sendo o mandado expedido após parecer favorável do Ministério Público e decretação do Poder Judiciário. Durante o cumprimento da medida, o celular do suspeito foi apreendido.

Até o momento, foram identificadas cinco vítimas, mas, conforme informações repassadas à equipe policial, as práticas abusivas já ocorriam há anos. As investigações prosseguem para a identificação de outras mulheres que eventualmente também tenham sido exploradas sexualmente pelo empresário. Denúncias podem ser feitas diretamente na Delegacia de Polícia – Rua Dezoito, 633, Centro.

O homem foi encaminhado ao sistema prisional e se encontra à disposição da Justiça.

Divulgação/PCMG

Redação

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