PM Itaúna justifica tiro de bala de borracha e spray de pimenta para se proteger de torcedores

PM Itaúna justifica tiro de bala de borracha e spray de pimenta para se proteger de torcedores

PM afirmou que não houve pessoa atingida por bala de borracha

A PM informou no final da manhã desta segunda-feira, 26, à imprensa de Itaúna e região, sobre os fatos ocorridos na tarde de sábado, 24, no Campo José Flávio de Carvalho, durante a final do campeonato de futebol bairro x bairro, entre os times do bairro Irmãos Auler e do bairro Garcias.

Segundo a Secretaria de Esportes, quase duas mil pessoas estiveram no campo naquela tarde para ver a partida que teve início às 15horas e que foi decidida nos pênaltis terminado em 4x2para a equipe de Garcias.

Segundo a PM o uso de bala de borracha e spray de pimenta se justificou porque os militares foram agredidos com o lançamento de pedras garrafas e latas de cervejas contra eles.

A PM disse que no final do primeiro tempo começou uma confusão entre as torcidas, quando foram usados instrumentos de menor potencial ofensivo para dissipar o tumulto.

Tudo foi controlado, mas, ainda segundo a PM, no final da partida, alguns torcedores arremessaram pedras, garrafas de vidros e latas de cerveja no policiamento e foi preciso nova contenção da confusão para impedir que torcedores invadissem o campo de futebol.

A PM ainda disse que alguns torcedores mais exaltados, investiram contra os militares e foi necessário o uso de munição de bala de borracha, para a defesa dos militares, “bem como cessar a injusta agressão perpetrada pelos agressores”.

A PM, no entanto, não prendeu ninguém, disse que os mais agressivos se esconderam no meio das pessoas que estavam na arquibancada.

Sobre o homem que aparece nas imagens dos vídeos postados pela imprensa, caído em meio aos policiais, parecendo ser o homem que testemunhas disseram ter sido atingido por uma bala de borracha e ter sido encaminhado ao hospital Manoel Gonçalves, a PM disse que “no decorrer da atuação policial não houve identificação de pessoa atingida e nem solicitação nesse sentido.”

Redação

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