Operação Falso Profeta prende padre por abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes

Operação Falso Profeta prende padre por abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes

Divulgação/PCMG

Por ASCOM-PCMG – São João del-Rei (MG), Goiás e São Paulo foram as localidades em que os policiais civis cumpriram cinco mandados de busca e apreensão na operação Falso Profeta, deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nesta quarta-feira (3/5). E o resultado foi a prisão em flagrante de um padre, de 54 anos, preso na capital paulista por produzir e armazenar imagens de cunho pornográfico de adolescentes. Na ação, fruto de investigação que apura a prática de crimes relativos à exploração sexual, foram apreendidos aparelhos celulares e computadores.

Durante o trabalho investigativo, conduzido pela equipe da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), restou apurado que o padre, investigado pela PCMG, mantinha relações de cunho sexual com adolescentes. Segundo o delegado presidente do inquérito, Evandro Radaelli, o procedimento foi instaurado a partir de denúncia registrada no último dia 30 de março em Belo Horizonte. “Tudo indica que os abusos ocorriam por meio de uma espécie de ONG [organização não governamental], mantida pelo investigado, por meio da qual ele oferece serviços educacionais aos adolescentes”, explica.

O delegado Eduardo Viera, chefe da Divisão Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad), destaca que essa é a primeira ação de combate à pedofilia no Maio Laranja, mês de conscientização contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. “A operação Falso Profeta diz respeito ao combate à pedofilia, nesse caso, mascarada por uma proteção religiosa do investigado”, acrescenta Radaelli.

A prisão do padre foi realizada em São Paulo, local onde ele foi encontrado, bem como materiais apreendidos, que serão submetidos a análise pericial. A investigação segue em andamento para apuração completa de condutas relativas a comportamento de pedofilia do investigado, além de identificar outras possíveis vítimas.

Redação

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