Moradores impedem SAMU de atender atropelamento e demora por ter causado a morte da vítima

Moradores impedem SAMU de atender atropelamento e demora por ter causado a morte da vítima

Vítima foi atendida, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos (reprodução de redes socias)

A Central de Regulação do SAMU Oeste recebeu chamado às 20h37 de sexta-feira, 9, para atendimento de uma vítima de ferimento de arma branca, na Rua Alfredo Alves Souza, Bairro Vila Nazaré, em Itaúna.

Quando a Unidade de Suporte Avançado (USA) saía para este atendimento, a Central recebeu outro chamado, o de um atropelamento, na Rua Treze de Maio, Bairro Piedade.

Como o atropelamento era mais grave, a Regulação trocou as unidades de atendimento, a USA seguiria para o atropelamento e a USB para o ferimento de arma branca. Mas, para  seguir para o bairro Piedade para atender à vítima de atropelamento,  a unidade teve que passar pela rua onde acontecera a tentativa de homicídio e algumas pessoas não deixaram a ambulância seguir, cercando o veículo. Os atendentes da unidade de socorro tentaram explicar para as pessoas que outra ambulância viria em seguida, mas as pessoas não deixaram a ambulância seguir e os socorristas tiveram que fazer o atendimento de um homem, sem idade identificada. Ele estava confuso, com ferimento na orelha esquerda e sangramento provocado por uma faca, no braço direito. Foi solicitado apoio da Polícia Militar.

Ele recebeu os primeiros atendimentos e foi encaminhado para o Hospital Manoel Gonçalves, em Itaúna.

A outra unidade seguiu para o atropelamento e juntamente com equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e um médico que passava pelo local, iniciaram os atendimentos da vítima. Estava inconsciente, com fratura na perna direita. A unidade de atendimento que foi obrigada a socorrer a vítima de facada chegou também ao local e uma médica assumiu o atendimento, intubou a paciente e a equipe a encaminhou para o Hospital Manoel Gonçalves, em Itaúna. Porém, ao dar entrada, a senhora entrou em parada cardiorrespiratória (PCR) e não respondeu aos estímulos das equipes vindo a óbito.

Redação

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