Biomédica foi indiciada por homicídio doloso por morte de paciente em Divinópolis

Biomédica foi indiciada por homicídio doloso por morte de paciente em Divinópolis

Lorena Marcondes (Facebook)

A Polícia Civil concedeu coletiva à imprensa para contar os detalhes da investigação sobre a morte de uma paciente que se submeteu a uma lipoaspiração em maio deste ano, em Divinópolis, nesta terça-feira, 24.

A biomédica responsável pela cirurgia, Lorena Marcondes, que foi indiciada por homicídio doloso, não tinha autorização para este tipo de procedimento ou os equipamentos necessários na sua clínica.

As duas funcionárias da clínica, a técnica de enfermagem Ariele Cristina de Almeida Cardoso, e a enfermeira Paloma também foram indiciadas, mas por homicídio simples.

Segundo a Polícia Civil, a biomédica Lorena Marcondes, 33 anos, assumiu o risco de matar quando realizou a lipoaspiração na paciente Iris Nascimento, 46 anos. Ela não tinha autorização para um procedimento considerado de médio e grande porte e a clínica não tinha equipamentos necessários como desfibrilador, balões de oxigênio, entre outros.

Lidoncaína encontrada na clínica de Lorena

Depois da cirurgia para a retirada de gordura abdominal e enxerto nas nádegas, Iris sofreu uma parada cardiorrespiratória. O Samu foi acionado, mas Iris morreu ao dar entrada no hospital.

O laudo do legista apontou grande quantidade de lidocaína no sangue da vítima, um anestésico local, que precisa de ser aplicado por um profissional com técnica porque pode levar à convulsão e até mesmo a uma parada cardíaca. Os médicos do Samu apontaram parada cardíaca e convulsões, as reações de intoxicação da lidocaína.

O laudo completo apontou que a causa da morte foi traumatismo abdominal da lipoaspiração, choque hemorrágico, intoxicação anestésica que levou à parada cardiorrespiratória e óbito da vítima. 

Redação

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