Covid

Covid

Finalmente parece que a tal curva desta cepa que chamamos de Ômicron foi ultrapassada. Antes nos fizeram acreditar que seria bastante contagiosa e foi, mas que os sintomas seriam leves. Mas ainda assim muita gente tem morrido, só esta semana em Itaúna foram quatro pessoas, quatro vidas. A vacinação ajudou a quem se ajudou também, continuando a seguir as regrinhas de higiene, porque tudo é isto, regrinhas de higiene. Lavar as mãos sempre que tocar em algo fora de nossa casa é coisa que a gente devia fazer a vida toda, limpar nosso alimento quando chegamos do supermercado é outra regra que devemos fazer a vida toda. Imaginem em quantas mãos passa uma batata, um saco de arroz. Imagina quantas estradas percorrem até irem para nossa geladeira e armários. Falar mais distante de pessoas também é uma regra para vida toda porque não precisamos grudar para conversar. Em aglomerações, como festas, shows, tem que se cuidar também, mesmo quando não forem mais obrigatórias as máscaras. Banhos sempre que chegar em casa, roupas e sapatos que vestimos têm que ser limpos, lavados antes de voltar para dentro de nossas casas.
Mas está passando. Em uma das muitas entrevistas que a gente vê o tempo todo falou-se que as mortes, principalmente de pessoas mais idosas, são consequência da não vacinação, ou vacinação incompleta e das festas de fim de ano. Sabemos que as festas foram há muito tempo, mas quem morreu agora está desde meados de janeiro internados em CTIs, padecendo com a doença. E que pena que são pessoas que viveram tanto tempo, passaram por tanta coisa e chegaram aos seus 80, 90 anos para serem mortos por um vírus, pelo negacionismo, por falta de cuidados deles próprios ou parentes.
Quanto às crianças é ignorância o argumento de que as vacinas foram desenvolvidas muito rápido e não deixarão seus filhos serem cobaias. Muita burrice mesmo. Depois de 30, 40 anos de uma pesquisa para criar uma vacina, as outras são mais fáceis. Já aprendemos o caminho das pedras, agora fica mais fácil desenvolver novas vacinas, simples assim.
Esta semana o Japão conseguiu colocar de pé e fazer andar três pessoas paraplégicas que receberam um implante elétrico. Imaginem, pesquisa é isto. O que se descobre hoje vai ajudar centenas de estu-dos adiante, facilitar novos avanços. Ignorância mata.

Zenaide Gomes

Zenaide Gomes

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